quarta-feira, 26 de maio de 2010

Criação do Estado

Estado é uma instituição organizada política, social e juridicamente, ocupando um território definido, normalmente onde a lei máxima é uma Constituição escrita, e dirigida por um governo que possui soberania reconhecida tanto interna como externamente. Um Estado soberano é sintetizado pela máxima "Um governo, um povo, um território". O Estado é responsável pela organização e pelo controle social, pois detém, segundo Max Weber, o monopólio legítimo do uso da força (coerção, especialmente a legal).
Definições sobre o Estado
Embora o termo inclua frequentemente amplamente todas as instituições de governo, ou de regras antigas e modernas, o Estado moderno sistema suporta um número de características que foram pela primeira vez consolidada a sério no início do século XV, quando o termo "estado" também adquiriu o seu atual significado. Assim, o termo é frequentemente utilizado em sentido estrito para se referir apenas aos modernos sistemas políticos.
A evolução histórica do Estado
As primeiras formas do Estado surgiram quando se tornou possível para centralizar o poder em uma forma duradoura. A agricultura e a escrita são quase sempre associados a este processo. O processo agrícola também permitiu a produção e armazenamento de um excedente. Este, por sua vez, permitido e incentivado o surgimento de uma classe de pessoas que controlado e protegido os armazéns agrícolas e, portanto, não tem que gastar a maior parte do seu tempo, que prevê a sua própria subsistência. Além disso, a escrita (ou o equivalente, como os Quipus incas), pois possibilitou a centralização de informações vitais.
Alguns filósofos acreditam que a origem do Estado reside, em última instância, a cultura tribal que desenvolveu com sensibilidade humana, o modelo para o qual foi concedido o alegado "macho alfa" primata das microsociedades dos nossos antepassados, que eram baseadas na coacção dos fracos pelo forte. No entanto, antropólogos salientam que sobrevivente tribo nivelada e as sociedades são notáveis pela sua falta de autoridade centralizada, e que altamente estratificadas sociedades - ou seja, os Estados - constituem um relativamente recente ruptura com o curso da história humana.

Surgimento das Primeiras Cidades

As primeiras cidades desenvolveram-se na Mesopotâmia, mais especificamente, em torno do Rio Eufrates, em torno de 3500 a.C. Estas cidades surgiram inicialmente como vilas no neolítico, como aglomerados mais densamente habitados, como centros comerciais e militares de uma dada localização. Este processo tornou-se possível graças ao domínio da agricultura.
Em torno de 2000 a.C, as primeiras cidades começaram a desenvolver-se em torno do Rio Nilo e na China. Tais cidades eram significantemente maiores do que as vilas neolíticas. Estas cidades também dispunham de estruturas mais complexas, inexistentes nestas vilas, como grandes depósitos para estoque de alimentos e templos religiosos. A maioria dos habitantes destas cidades já não trabalhavam mais na agricultura, e sim no artesanato ou no comércio de produtos e serviços em geral.

Domesticação de Animais

A domesticação de animais ou plantas é um processo utilizado desde a pré-história. Consiste na seleção e adaptação de certos seres vivos, considerados úteis para suprir necessidades humanas. A domesticação consiste numa relação ecológica do tipo esclavagismo desenvolvido pelos seres humanos associados com outras espécies de seres vivos. Ao longo de milhares de anos, esse processo acarretou modificações em várias características originais dos seres vivos domesticados, chegando em muitos casos ao desenvolvimento de dezenas de raças, como os cães e gatos.
Outros exemplos de animais domésticos são o cavalo, vaca, porco, cabra, coelho, ovelha e várias aves como a galinha. Muitos deles são utilizados na pecuária. As plantas domésticas são inúmeras e vão desde as utilizadas em residências até às cultivadas na agricultura.
A domesticação acompanha a História da civilização, sendo benéfica para o desenvolvimento da mesma, porém é extremamente prejudicial à natureza e à ecologia, já que, em contraste com a seleção natural, a domesticação provoca uma seleção artificial de alguns seres vivos em detrimento de outros que o ser humano procura eliminar por considerar hostis à sua sobrevivência. A domesticação, desse modo é um fator de redução da biodiversidade. A agricultura quando vista como praga biológica acarreta a devastação de florestas naturais e em seu lugar são instaladas monoculturas. O habitat e os alimentos de animais selvagens são dessa forma destruídos.

Invenção da Agricultura

A agricultura moderna surgiu após a primeira fase da Revolução Industrial, situada entre o final do século XVIII e o final do século XIX, com base na utilização da energia a vapor e também da eletricidade. Logo, ela é aquela caracterizada pela maior regularização das safras e o aumento da produção agrícola devido à utilização de tratores, colheitadeiras, semeadeiras e alguns novos implementos agrícolas.
A invenção da máquina de separar o caroço da fibra do algodão, por exemplo, possibilitou o fornecimento abundante dessa importante matéria prima por um baixo preço. O Cotton Gin, o descaroçador de algodão, foi inventado em 1793 por Eli Whitney, um mestre-escola da Nova Inglaterra. Do ponto de vista de diversos historiadores, essa invenção contribuiu mais para a extinção da escravatura na América do Norte, que todas as teorias que pudessem incentivá-lo na época.